A percussão tem a sua expressão maior nos povos africanos, donos de uma tradição ancestral que passa de geração em geração saberes e conhecimentos através da oralidade. O beatmaker F.Rose rememora essa história e traz toda a sua potência no novo beat ‘Sabarbeat’, palavra que denomina o instrumento percussivo base do ritmo

Principal nome do Sabar no mundo, Doudou N’diaye Coumba é um griô senegalês, posição de liderança na comunidade, em que lhe cabe a responsabilidade de transmitir para os mais novos toda a sabedoria do seu povo, através da fala, da música e do canto. Com isso, exerce um poder de formação da cultura e ancestralidade para a juventude.

O instrumento, por sua vez, é um tambor tocado com um mão e uma vareta, chamada aguidavis. Presente na cultura afro-brasileira e associado aos terreiros de umbanda e candomblé, teve a sua história destrinchada no documentário ‘África no Horizonte’, em que N’diaye divide sua experiência e trabalho com o brasileiro, mestre de Maracatu, Alexandre Guarnizé.

Além disso, o Sabar denomina o estilo de dança em que crianças e adultos dançam em roda sob o som dos batuques, em festas cheias de animação e alegria, típica nas vilas senegalesas, assim como o samba e o forró no Brasil.

A influência dessa raiz africana se exprime nas batidas e no ritmo de Sabarbeat, em que o tambor dialoga com a experimentação digital, marca dos trabalhos de F.Rose. Acesse agora www.airbit.com e confere na integra esse som!